sábado, 5 de dezembro de 2015

Rib programação GM300

 
Montagem da RIB de programação rádios motorola GM300



 Conclusão da montagem da RIB de programação rádios motorola GM300

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Nossas atividades



sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Radioamadorismo

O Radioamadorismo: É o serviço de telecomunicações de interesse restrito, destinado ao treinamento próprio, intercomunicação e investigações técnicas, levadas a efeito por amadores devidamente autorizados, interessados na radiotécnica unicamente a título pessoal e que não visem qualquer objetivo pecuniário ou comercial.  
  
 Algumas dicas importantes: Deseja chamar alguém na frequência ? 
Informe sempre quem está chamando.
Errado: "José Carlos está por aí ?"
Errado: "PY5XYZ está pela frequência ?"
Certo: "PY5XYZ, é PY5KLM quem solicita !" Certo: "PY5XYZ José Carlos, é PY5KLM Cláudio quem solicita !"
Ou simplesmente:
Certo: "PY5XYZ, PY5KLM"
O seu indicativo é sempre o último que você pronunciará
Quando se passa a palavra a alguém ou quando se solicita alguém na frequência, o solicitado é sempre o primeiro e quem solicita é sempre o último. 
Por isso não há dúvida quando alguém chama na frequência:
"PY5XYZ, PY5KLM"
que quem está chamando é PY5KLM !
Ao passar a palavra para outro radioamador, siga o mesmo princípio. O primeiro indicativo é para quem se está passando a palavra (quem vai falar em seguida) e o último indicativo é quem está passando a palavra (quem está falando).
Entre o primeiro e último indicativos, pode-se informar quem mais está na frequência.
Exemplo:  PY5XYZ, PY5KLM (PY5KLM passa a palavra para PY5XYZ)
PY5XYZ, PY5AZZ, PY5BXX, PY5KLM
No exemplo acima, quem está terminando de falar é PY5KLM e quem vai falar em seguida é PY5XYZ. Os radioamadores PY5AZZ e PY5BXX foram citados para que se saiba (quem ouve a frequência), que eles também estão participando da "rodada" (bate-papo).
Como é a pronuncia ?!?ICOM: A pronúncia correta é " áicom " E o código fonético em contestes internacionais ?!?Gera muita confusão a cópia de indicativos em contestes internacionais. Dependendo da região, adota-se código fonético pouco utilizado no Brasil:
B - Bravo, substituído por Baker (" bêiker ") por americanos
D - Delta, ou Denmark (Dinamarca)
H - Hotel, ou Honolulu, ou Henry (" rênrí ")
J - Juliet, ou Japan (" Japén ")
K - Kilo, ou Kilowatt (" quilouóti ")
N - November, ou Norway (" nór-uêi", Noruega)
O - Oscar, ou Ocean (" ôuchean ")
Q - Quebec, ou Queen (Rainha)
U - Uniform, ou Union (" iúnion ")
Y - Yankee, ou Yokohama (" iocorrama ")
Z - Zulu, ou Zanzibar
ORIENTAÇÕES PARA QUEM DESEJA INGRESSAR NO RADIOAMADORISMO
Como proceder para receber meu "COER" - Certificado de Operador de Estação de Radioamador ?
>> RESP: Para o Serviço de Radioamador é necessária a realização de testes e avaliação da capacidade operacional e técnica para operação da estação, devendo o candidato procurar os Escritórios/Unidades Operacionais da Anatel (endereços encontrados em http://www.anatel.gov.br) ou as Diretorias do LABRE (Liga Brasileira de Radioamadores), nas capitais dos Estados.
Para fazer os testes, o interessado deve consultar o endereço eletrônico da Anatel (http://sistemas.anatel .gov. br/SEC), seus Escritórios Regionais, suas Unidades Operacionais ou, ainda, as Diretorias da LABRE (Liga Brasileira de Radioamadores), nas capitais dos Estados, para verificar o calendário anual de realização de testes para obtenção do Certificado de Operador de Estação de Radioamador – COER.
A documentação necessária para inscrição para provas e posteriormente quando aprovado, para solicitação do COER, poderão ser informados pela própria ANATEL. Endereço da ANATEL em Curitiba: Rua Vicente Machado, n° 720 - Batel - CEP 80420-011 -  (41) 3219-7000.
A Labre PR também poderá lhe fornecer informações sobre a documentação e o calendário de provas para o Estado do PR. 
Andei lendo no site da Anatel para tirar a licença e achei bem complicado, ou acabei por não entender.  Terei que realizar uma prova ? Ela é difícil ? Não entendo nada de cógido morse e etc .
>> RESP: Sim, terá que se submeter a provas. Não, não é difícil. Existem 3 classes no radioamadorismo e para cada uma delas você obterá acesso a determinadas frequências para transmissão:
Classe C - Não é necessário se submeter a prova de código morse. Você fará provas de técnica e ética operacional e legislação de telecomunicações. Poderá operar nas bandas de VHF (50MHz, 144MHz) e UHF (430MHz) e em parte das bandas de HF (ondas curtas abaixo de 30MHz). Classe B - Fará provas da classe C e mais transmissão/recepção em código morse e conhecimentos básicos de eletrônica e eletricidade. Terá acesso as frequências da classe C e a mais algumas outras da banda de HF. Classe A - Somente 1 ano após ter obtido a classe B, fará provas de conhecimentos de eletrônica e eletricidade.
O interessado em ingressar para o radioamadorismo poderá fazer as provas para entrar na Classe C ou diretamente na Classe B (essa última exige aprovação em transmissão e recepção de código Morse).
Você deverá adquirir apostilas para estudar ou frequentar aulas. A Labre PR possui essas apostilas e ministra aulas. No caso de moradores do interior do Estado é mais difícil frequentar as aulas, mas poderá facilmente estudar pelas apostilas e fazer as provas em cidades do interior ou mesmo na capital.
A Anatel poderá informar quando fará provas na sua região.
Veja o link em:http://www.arpapr.org.br/anatel_testes_compr_capacid_optec.html
Que taxas terei que pagar?
>> RESP: A Anatel não cobra taxas para realização das provas. Somente se aprovado você receberá boletos para pagamento do seu registro de COER - Certificado de Operador de Estação de Radioamador e da taxa anual de licença de sua estação. Os valores são baixos.
Gostaria de usar o rádio no carro para quando viajar e em casa. Tenho que ter 2 licenças ? Quais seriam as melhores antenas para os dois casos ?
>> RESP: Se você utilizar somente um HT, que é um rádio para operação móvel (ou um rádio instalado no carro), poderá adquirir somente a licença tipo 6 (móvel). Se instalar antenas em sua residência, deverá ter uma licença fixa. Se utilizar de ambos os modos terá que ter duas licenças de estação, uma para móvel e outra para fixa no endereço de sua residência.
Normalmente temos uma licença móvel e outra fixa. O custo anual por estação é muito baixo.
Quanto as antenas, existem as apropriadas para operação móvel. Normalmente em VHF na banda de 2m, a antena móvel poderá ter 1/4 de onda (menos de 50cm). Para o uso base e contato local ou via repetidoras, pode-se utilizar antenas verticais. Para alcançar maiores distâncias poderá utilizar antenas direcionais cujo posicionamento será realizado através de rotores. 
Quanto ao alcance, pois na minha cidade serei o primeiro a ter um rádio VHF.  Consigo conversar com pessoas de outras cidades e países ?
>> RESP: O alcance depende da banda de frequência utilizada. Em VHF (banda de 2 metros de comprimento de onda, frequência de 144MHz)), o alcance é o visual e portanto o contato é local. Quanto mais alto você estiver, maior o alcance, mas nunca irá ultrapassar o alcance visual.
Com boas antenas e eqto com 50W de potência, pode-se considerar o alcance médio de 50km.
Com o uso de repetidoras, conseguimos prolongar esse alcance. Por exemplo, a ARPA possui diversas repetidoras mas especialmente uma delas, a do Morro do Caratuva (70Km de Curitiba), está a 1860m de altitude o que permite muitas vezes comunicação entre Curitiba e São Paulo.
Para comunicação com outros países você utilizará bandas de HF (ondas curtas). Lembre-se que já na classe C você poderá utilizar diversas bandas no HF. A banda de 10m (frequência de 28MHz) é uma delas e permite fácil contato com países de outros continentes.
Cabe lembrar que o PX tem sua faixa de frequências em 11m (27MHz), mas é limitada a uma potência máxima de 21Watts. Mesmo com essa potência mas utilizando boas antenas direcionais pode-se atingir outros países. No radioamadorismo é possível utilizar-se de até 1000 Watts Classe A e B ou 100W na Classe C) o que resulta num alcance extremamente maior.
Sei que para rádio na faixa do cidadão, existem amplificadores (as botinas, e sei tb que são ilegais ) e para a faixa dos 2m, tem amplificadores tb ?
>> RESP: Sim, há amplificadores. Normalmente os equipamentos possuem potência de 5W para HT (portátil) e 50W para base/móvel. Os amplificadores para VHF tem potência de saída normalmente de 100W a 200W.
Gostaria de estar filiado a algum clube, associação, entidade ou algo que eu possa fazer parte junto com outras pessoas, para trocar experiências, tirar dúvidas. O que vc me indica neste âmbito ?
>> RESP: É importante se associar a entidades do radioamadorismo. São as entidades que promovem a disseminação do hobby e são os associados quem as mantém. Não há grupo ou associação sem a participação efetiva de radioamadores. A ARPA é uma associação que se preocupa com o crescimento técnico do radioamador e dessa forma temos realizado palestras e eventos. Radioamadorismo não se reduz a falar no rádio, existem muitos desafios nas atividades de contatos a longa distância (DX) visando a obtenção de diplomas (nacionais e internacionais), além das competições (contestes). Estamos dando ênfase a essas atividades como forma indireta de levar o conhecimento da técnica aos novos radioamadores.
Gostaríamos muito de tê-lo como associado.
A Labre é a entidade que representa os radioamadores perante outros países. Cadas país possui uma entidade reconhecida internacionalmente. É através dela que você poderá enviar e receber seus cartões QSL (cartões de confirmação de contatos) sem ter que enviar um a um ao destinatário via correios.
Fonte: arpapr.org

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Primeiro transistor

Primeiro transístor, criado por engenheiros do Bell Labs


A descoberta dos semicondutores, a invenção dos transistores e a criação do circuito integrado são o que faz a Lei de Moore - e por extensão, os eletrônicos modernos - possível. Antes da invenção do transístor, o ele mais amplamente usado nos eletrônicos era a válvula. Engenheiros elétricos usavam as válvulas para amplificar os sinais elétricos. Mas as válvulas tinham a tendência a se quebrar e geravam muito calor também.

O Bell Laboratories começou a procurar uma alternativa às válvulas para estabilizar e forçar o crescimento da rede nacional de telefonia nos EUA nos anos 1930. Em 1945, o laboratório concentrou-se em descobrir uma maneira de tirar vantagem dos semicondutores. Um semicondutor é um material que pode agir tanto como condutor quanto como isolante. Condutores são materiais que permitem o fluxo de elétrons - eles conduzem eletricidade. Isolantes têm uma estrutura atômica que inibe o fluxo de elétrons. Os semicondutores fazem as duas coisas.

O controle do fluxo de elétrons é o que faz os eletrônicos funcionarem. Descobrir uma maneira de aproveitar a natureza única dos semicondutores se tornou alta prioridade para o Bell Labs.Em 1947, John Bardeen e Walter Brattain construíram o primeiro transístor funcional. O transístor é um dispositivo projetado para controlar o fluxo de elétrons - ele tem um portão que, quando fechado, evita que os elétrons fluam pelo transístor. Essa ideia básica é a base para a maneira como praticamente todos os eletrônicos funcionam.

Os primeiros transistores era enormes, comparados com os transistores fabricados hoje. O primeiro deles tinha 1,3 cm de altura. Mas depois que os engenheiros aprenderam como construir um transístor funcional, a corrida estava em construi-los melhores e menores. Nos primeiros anos, os transistores existiam apenas nos laboratórios científicos enquanto os engenheiros melhoravam o design.

Em 1958, Jack Kilby fez a próxima grande contribuição ao mundo dos eletrônicos: o circuito integrado. Os primeiros circuitos elétricos consistiam de uma série de componentes individuais, cujas peças eram construídas uma a uma e depois anexadas a uma fundação chamada substrato. Kilby experimentou construir um circuito fora da uma peça única do material semicondutor e revestir as partes de metal necessárias para conectar as diferentes peças do circuito elétrico no topo disso. O resultado foi um circuito integrado.

O próximo grande desenvolvimento foi o transístor achatado. Para fazer o transístor achatado, os componentes são entalhados diretamente no substrato semicondutor. Isso faz com que algumas partes do substratos sejam mais altas que as outras. Em seguida, você aplica um filme de metal condensado ao substrato. O filme adere às porções altas do material semicondutor, cobrindo-o com metal. O metal cria as conexões entre os diferentes componentes para permitir que os elétrons fluam de um componente para outro. É quase como imprimir um circuito diretamente em uma bolacha de semicondutor.

O transístor bipolar é o transístor mais importante do ponto de vista histórico e o de utilização mais corrente. No entanto, convém referir os transístores de efeito de campo (FET, “Field Effect Transistor”), nomeadamente, os transístores FET de junção unipolar, os transístores MOSFET (“Metal Oxide Semiconductor Field Effect Transistor”), e os CMOS (“complementary MOSFET”), os quais são muito usados na electrónica integrada de alta densidade.

O material semicondutor mais usado no fabrico de transístores é o silício. Contudo, o primeiro transístor foi fabricado em germânio. O silício é preferível porque possibilita o funcionamento a temperaturas mais elevadas (175 ºC, quando comparado com os ~75ºC dos transístores de germânio) e também porque apresenta correntes de fuga menores. O transístor bipolar é formado por duas junções p-n em série, podendo apresentar as configurações p-n-p e n-p-n . Os transístores n-p-n são os mais comuns, basicamente porque a mobilidade dos electrões é muito superior à das lacunas, isto é, os electrões movem-se mais facilmente ao longo da estrutura cristalina o que traz vantagens significativas no processamento de sinais de alta frequência. E são mais adequados à produção em massa. No entanto, deve-se referir que, em várias situações, é muito útil ter os dois tipos de transístores num circuito.


Símbolos Transistores

 

 O transístor de junção bipolar é um dos componentes mais importantes na Eletrônica. É um dispositivo com três terminais. Num elemento com três terminais é possível usar a tensão entre dois dos terminais para controlar o fluxo de corrente no terceiro terminal, i.e., obter uma fonte controlável. O transístor permite a amplificação e comutação de sinais, tendo substituído as válvulas termo-iónicas na maior parte das aplicações. A figura da página seguinte mostra, de forma esquemática, um transístor bipolar p-n-p. Este transístor é formado por duas junções p-n que partilham a região do tipo n (muito fina e não representada à escala). Neste aspecto, o dispositivo corresponde à sanduíche de um material
 do tipo n, entre duas regiões do tipo p. Existe também a estrutura complementar (npn). Dependendo da polarização de cada junções (direta ou inversa), o transístor pode operar no modo activo/linear, estar em corte ou em saturação. Verifique e simule a polarização e funcionamento de um transístor bipolar. Um transístor bipolar (com polaridade NPN ou PNP) é constituído por duas junções PN (junção base-emissor e junção base-colector) de material semicondutor (silício ou germânio) e por três terminais designados por Emissor (E), Base (B) e Coletor (C).

Transistores


O transístor (português europeu) ou transistor (português brasileiro) é um componente eletrônico que começou a popularizar-se na década de 1950, tendo sido o principal responsável pela revolução da eletrônica na década de 1960. 
São utilizados principalmente como amplificadores e interruptores de sinais elétricos. O termo provém do inglês transfer resistor (resistor/resistência de transferência), como era conhecido pelos seus inventores.

O processo de transferência de resistência, no caso de um circuito analógico, significa que a impedância característica do componente varia para cima ou para baixo da polarização pré-estabelecida. Graças a esta função, a corrente elétrica que passa entre coletor e emissor do transistor varia dentro de determinados parâmetros pré-estabelecidos pelo projetista do circuito eletrônico. Esta variação é feita através da variação de corrente num dos terminais chamados base, o que, consequentemente, ocasiona o processo de amplificação de sinal.
Entende-se por “amplificar” o procedimento de tornar um sinal elétrico mais fraco num mais forte. Um sinal elétrico de baixa intensidade, como os sinais gerados por um microfone, é injetado num circuito eletrônico (transistorizado por exemplo), cuja função principal é transformar este sinal fraco gerado pelo microfone em sinais elétricos com as mesmas características, mas com potência suficiente para excitar os alto-falantes. A este processo todo dá-se o nome de ganho de sinal.
Invenção
O transístor de silício e germânio foi inventado nos Laboratórios da Bell Telephone por Bardeen e Brattain em 1947 e, inicialmente, demonstrado em 23 de Dezembro de 1948, por John Bardeen, Walter Houser Brattain e William Bradford Shockley, que foram laureados com o Nobel de Física em 1956. Ironicamente, eles pretendiam fabricar um transistor de efeito de campo (FET) idealizado por Julius Edgar Lilienfeld antes de 1925, mas acabaram por descobrir uma amplificação da corrente no ponto de contato do transistor. Isto evoluiu posteriormente para converter-se no transistor de junção bipolar (BJT). O objetivo do projeto era criar um dispositivo compacto e barato para substituir as válvulas termoiônicas usadas nos sistemas telefônicos da época.
Os transistores bipolares passaram, então, a ser incorporados a diversas aplicações, tais como aparelhos auditivos, seguidos rapidamente por rádios transistorizados. Mas a indústria norte-americana não adotou imediatamente o transistor nos equipamentos eletrônicos de consumo, preferindo continuar a usar as válvulas termoiônicas, cuja tecnologia era amplamente dominada. Foi por meio de produtos japoneses, notadamente os rádios portáteis fabricados pela Sony, que o transistor passou a ser adotado em escala mundial. Não houve muitas mudanças até então.
Nessa época, o MOSFET (Metal Oxide Silicon Field Effect Transistor – Transistor de Efeito de Campo formado por Metal, Óxido e Silício) ficou em segundo plano, quase esquecido. Problemas de interface inviabilizavam a construção dos MOSFETs. Contudo, em 1959, Atalla e Kahng, da Bell Labs, fabricaram e conseguiram a operação de um transistor MOS. Nessa época, os transistores MOS eram tidos como curiosidade, devido ao desempenho bastante inferior aos bipolares.
A grande vantagem dos transistores em relação às válvulas foi demonstrada em 1958, quando Jack Kilby, da Texas Instruments, desenvolveu o primeiro circuito integrado, consistindo de um transistor, três resistores e um capacitor, implementando um oscilador simples. A partir daí, via-se a possibilidade de criação de circuitos mais complexos, utilizando integração de componentes. Isto marcou uma transição na história dos transistores, que deixaram de ser vistos como substitutos das válvulas e passaram a ser encarados como dispositivos que possibilitam a criação de circuitos complexos, integrados.
Em 1960, devido a sua estrutura mais simples, o MOS passou a ser encarado como um dispositivo viável para circuitos digitais integrados. Nessa época, havia muitos problemas com estados de impurezas, o que manteve o uso do MOS restrito até o fim da década de 60. Entre 1964 e 1969, identificou-se o Sódio Na como o principal causador dos problemas de estado de superfície e começaram a surgir soluções para tais problemas.
No início da tecnologia MOS, os transistores PMOS foram mais utilizados, apesar de o conceito de Complementary MOS (CMOS) já ter sido introduzido por Weimer. O problema ainda era a dificuldade de eliminação de estados de superfície nos transistores NMOS.
Em 1970, a Intel anunciava a primeira DRAM, fabricada com tecnologia PMOS. Em 1971, a mesma empresa lançava o primeiro microprocessador do mundo, o 4004, baseado em tecnologia PMOS. Ele tinha sido projetado para ser usado em calculadoras. Ainda em 1971, resolviam-se os problemas de estado de superfície e emergia a tecnologia NMOS, que permitia maior velocidade e maior poder de integração.
O domínio da tecnologia MOS dura até o final dos anos 70. Nessa época, o NMOS passou a ser um problema, pois com o aumento da densidade dos CIs, a tecnologia demonstrou-se insuficiente, pois surgem grandes problemas com consumo de potência (que é alta nesse tipo de tecnologia). Com isso, a tecnologia CMOS começava a ganhar espaço.
A partir da década de 80, o uso de CMOS foi intensificado, levando a tecnologia a ser usada em 75% de toda a fabricação de circuitos, por volta do ano 2000.

Tabela de resistores


quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Radiocomunicação

O que é radiocomunicação?

Em termos simples é uma maneira genérica de definir o meio de comunicação via rádio por dados ou voz, que possibilita a integração de grupos ilimitados de pessoas no mesmo canal de rádio com interação imediata de todos.
Existem várias finalidades para esse sistema, como radiocomunicação comercial, supervisão e controle, serviço de rádio táxi, móvel marítimo, móvel aeronáutico além do radioamadorismo, entre outros. Esse universo cada vez mais adotado pelas empresas pelas facilidades no dia a dia dos negócios e pelo baixo custo operacional está presente na 7ª. FENARCOM, Feira Internacional de Radiocomunicação, que ocorre em Indaiatuba (SP), na região metropolitana de Campinas, de 03 a 06 de outubro. Esse é o único evento dedicado exclusivamente à radiocomunicação no Brasil, e reúne pessoas e empresas ligadas à fabricação, comercialização e prestação de serviço em radiocomunicação e telecomunicações do Brasil e do mundo.

Qual a diferença entre um sistema analógico e um digital?
São inúmeras as vantagens que podem ser citadas no sistema digital. Começando com melhor aproveitamento do espectro de ondas de rádio, que permite uma divisão maior desse canal.  Fernando Bacchieri, Gestor Técnico de Negócios da Radiohaus, explica que o sistema digital também permite uma linearidade na área de cobertura, ou seja, não importa a distância em que o aparelho receptor esteja do emissor, a qualidade da chamada será a mesma. O ruído também é inexistente nesse tipo de sistema.

E a segurança do sistema?
Quando o assunto é segurança, a radiocomunicação digital também é a melhor opção. As chamadas criptografadas pelo sistema são praticamente impossíveis de serem invadidas. Os novos aparelhos digitais oferecem ainda a opção de identificação de chamada, teclado para envio de mensagens e chamadas telefônicas.

Como ficam os custos para montar e manter um sistema completo?
“Há uma economia na quantidade de aparelhos que terão que ser adquiridos para a montagem de um sistema de radiocomunicação completo. Com o sistema digital, há a possibilidade de quadruplicar o número de usuários em uma frequência”, coloca Bacchieri. A inexistência de mensalidades é outro ponto vantajoso, que gera uma grande economia em longo prazo. Bacchieri explica que o investimento no sistema é alto, mas o retorno é garantido, pois os rádios não dependem das torres, como os telefones celulares para fazerem chamadas.

Quanto à legislação vigente, o que é determinado no país?
Em dezembro de 2008, a Anatel baixou uma resolução determinando que 2013 fosse o prazo final para migração do sistema analógico para o digital.
Fernando ressalta que termina em dezembro deste ano o prazo para migração do sistema analógico para o digital, determinado pela resolução nº 523/2008 da ANATEL. Vale lembrar que a resolução também define que somente concessões no espaço UHF (Ultra High Frequency) serão autorizadas. Tudo isso porque a frequência VHF (Very High Frequency) já está com a sua capacidade esgotada.
Fonte: maisexpressão

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quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Repetidoras

Repetidoras

O que é Repetidora?    
Para que serve?  
Como funciona?

Repetidora é um conjunto de equipamentos, normalmente instalados em locais de altitude elevados, e que tem a capacidade de receber um sinal e retransmiti-lo ao mesmo tempo, em duas frequências diferentes. A diferença entre as duas frequencias (de recepção e de transmissão) é conhecida como offset (ou shift) e é estabelecida por regulamento específico da ANATEL. No Brasil usamos em VHF um offset de 600KHz e em UHF um offset de 5MHz.

Considere como exemplo uma repetidora operando em UHF, que tenha como frequencia de descida (a que nós recebemos) 434,550 MHz. Usando o offset previsto na norma teremos uma frequencia de subida (quando nós transmitimos) de 439,550MHz. A imagem abaixo mostra o funcionamento desta repetidora.

E qual a sua utilidade?

Como as repetidoras estão posicionadas em locais bem elevados e operam com bastante potência, isto faz com que eles tenham uma área de cobertura bem maior do que as estações localizadas “nos solo”. Assim, com o uso de repetidoras podemos estabelecer contatos com estações mais distantes do que se usarmos uma comunicação direta.

Outra utilidade é que com a repetidora os obstáculos naturais em comunicações VHF/UHF, que são as grande elevações, podem ser facilmente superados. veja a imagem abaixo para ter uma idéia disto.

E como funciona? 

Dissemos antes que a repetidora é “um conjunto de equipamentos”. E este conjunto é composto (simplificadamente) por um receptor, um transmissor, uma antena, um circuito de controle (ou placa controladora, como é mais conhecida) e um duplexador.

O receptor é o rádio que vai receber nosso sinal.O transmissor vai pegar nosso sinal e transmiti-lo na frequência adequada.O circuito de controle é usado para controlar as tarefas (timers, bips, identificação, liga desliga remoto, etc).E finalmente o duplexador que possibilita que o receptor e o transmissor possam compartilhar uma única antena simultaneamente. O diagrama abaixo ilustra isto.
Alguns rádios (quase todos) tem uma função bem interessante que é o Modo Reverso. Ao pressionar uma tecla nós, momentaneamente, invertemos a programação das frequências de subida e de descida em nosso rádio. Assim, ao escutarmos uma trsnsmissão, não mais escutamos “via repetidora” e sim diretamente do outro radioamador.
Esta função é interessante em dois casos: primeiro por que se eu posso ter contato direto com o outro radioamador, pode ser interessante que ambas estações mudem para uma frequência simplex (direta) e deixem a repetidora livre para quem não tem esta possibilidade. Em segundo lugar, se a minha recepção está muito ruidosa e eu tenho contato direto com o outro radioamador, ao acionar esta função, posso facilmente identificar se o problema é do rádio do colega ou da repetidora.
Algumas repetidoras tem ainda em sua configuração o Subtom (CTCSS), que é um tom inaudível transmitido junto com o áudio da estação que deseja usar o repetidor. Se o subtom transmitido for aquele que a repetidora tem configurado, o sinal é por ela transmitido.
Se a estação não estiver usando o subtom correto ou não estiver com o subtom configurado ela não conseguirá acionar a repetidora, ou seja, a repetidora não transmitirá o áudio recebido.
A vantagem no uso dos subtom é no caso de a repetidora estar instalada em um local com muitas emissões de RF, que pderiam interferir umas nas outras.

 

Mas… quem mantem as repetidoras? E eu posso usar qualquer repetidora?

As repetidora são mantidas pelos Clubes, Associações de Radioamadores, a LABRE, ou mesmo alguns abnegados radioamadores. Por força da legislação cada repetidora tem que ter como responsável um radioamador classe A.

Ainda por força da legislação, todas as repetidoras instaladas no Brasil tem seu uso PÚBLICO e ABERTO a todos.


Normalmente as repetidoras estão localizadas em topos de montanhas ou em outros locais elevados e operam com uma potência de saída maior do que de uma estação portátil ou móvel. Essa combinação de elevação e alta potência irradiada geralmente resulta em comunicações sobre distâncias consideráveis comparadas com comunicação simplex (diretas, sem uso de repetidoras).

Subtom (CTCSS)

Subtom ou CTCSS (Continuous Tone Coded Squelch System) é um sistema de codificação muito usado nas repetidoras atualmente. Trata-se de um tom inaudível transmitido junto com o áudio da estação que deseja usar o repetidor. Se esse subtom transmitido for o mesmo que a repetidora espera receber, a repetidora é acionada e repete o sinal. Caso a estação não esteja usando o mesmo subtom ou esteja sem subtom, ela não conseguirá acionar a repetidora. A grande vantagem de se usar o subtom é no caso da repetidora estar num local poluído de RF, com isso previne-se que ela seja acionada por interferências. Houve um tempo em que repetidora com subtom era sinônimo de repetidora fechada, mas como hoje em dia praticamente todos os rádios vem com subtom instalado, usar subtom por esse motivo não é efetivo.

Quem as mantém ?

Normalmente uma repetidora é mantida por uma associação de radioamadores, pois é exigência da Anatel (órgão que regulamenta as telecomunicações no Brasil) que seja desse modo. Também é comum que no inicio da criação de uma repetidora seja apenas um grupo de radioamadores os responsáveis, mas no fim sempre acaba tendo que ter o respaldo de uma associação. Os radioamadores que cuidam da manutenção de uma repetidora são conhecidos como mantenedores.

Diagrama básico

Um diagrama básico para uma estação repetidora é apresentado na figura abaixo. Com um receptor para receber o sinal de entrada, uma placa controladora para controlar as tarefas (timers, bips, identificação, liga desliga remoto, etc), um transmissor para transmitir o sinal e um duplexador para compartilhar uma única antena para o receptor e transmissor, temos o diagrama completo.


ESCOLHENDO UM RECEPTOR


Agora é a vez de falarmos um pouco sobre qual receptor usar em nossa repetidora. Escolher um bom receptor pode fazer uma diferença muito grande no desempenho de uma repetidora, então vamos tentar conseguir o melhor que estiver ao nosso alcance.

Já de início vamos descartar a possibilidade de usarmos um HT como receptor. Por falta de espaço e também por economia, rádios portáteis não costumam usar filtros eficazes, ficando assim susceptíveis a desensibilização e sobrecarga dos circuitos amplificadores de entrada. Normalmente as repetidoras irão compartilhar espaços em altos de morros com outras estações que podem estar transmitindo milhares de Watts, se o receptor não for capaz de impedir que esses sinais sobrecarreguem seus circuitos, a sensibilidade será muito afetada, chegando a deixar o receptor completamente “surdo”. Por esse motivo, nem pense em usar um HT como receptor de entrada da repetidora. Se você estava com essa idéia, deixe-o para ser usado como receptor secundário, para controle da repetidora em outra freqüência.

Um bom receptor é aquele que tem uma boa sensibilidade e ao mesmo tempo uma boa seletividade. Ter boa sensibilidade significa que o receptor precisa ser bem sensível, conseguir captar sinais fracos, quase em nível de ruído, mas que ainda assim esse sinal seja inteligível. O squelch do receptor também precisa ter uma boa sensibilidade, pois existem receptores que são sensíveis, mas o squelch não. Com um squelch não muito sensível, estações móveis podem ter problemas de cortes quando seus sinais chegam em nível de ruído. Outra característica importante para um receptor é sua seletividade. Seletividade é a capacidade que um receptor tem de rejeitar sinais que não sejam o da freqüência selecionada. Um receptor bem seletivo não sofre interferências de sinais adjacentes tão facilmente. É nesse quesito que um HT sai perdendo, é comum um sinal 50Khz acima da freqüência que se sintoniza num HT interferir em sua recepção. Se esse sinal for muito forte, pode interferir em toda a faixa de recepção dele!

Bom, deixando os HTs de lado, uma boa opção seria usar um rádio monobanda (banda simples), diferente dos rádios dual (com duas bandas, normalmente VHF/UHF), eles tem filtros mais eficientes. Um rádio dual tem que deixar passar no mínimo duas faixas de freqüências, e esses rádios novos também recebem 300MHz, 800Mhz, aviação, ou seja, imagine quantos “buracos” esse filtro precisa ter para deixar passar tudo isso. Os rádios mais antigos, aqueles cristalizados ou mesmo o Yaesu FT227R, esse já sintetizado, usavam filtros helicoidais na entrada do receptor, isso diminui consideravelmente essas interferências e deixa o rádio bem mais seletivo. Veja na ilustração abaixo como é bem o filtro de entrada de um receptor monobanda é bem mais estreito no espectro frequência:


Outra coisa desejável num receptor de repetidora é o indicador de sinal, mais conhecido como S-Meter. Será de grande utilidade na hora de ajustar o duplexador.

Uma vez escolhido o receptor, agora precisamos encontrar os dois sinais que a controladora precisa para funcionar, são eles: COS (Carried Operated Squelch), as vezes chamado de COR (Carried Operated Relay) e o sinal de áudio.

Vamos começar pelo COS, a finalidade desse sinal é indicar se o receptor está ou não recebendo algum sinal em sua entrada. Ele tanto pode ser positivo quanto negativo. No caso de positivo, quando um sinal é recebido pelo receptor o COS apresentará uma tensão de mais de 2V. E se o receptor estiver em silêncio, ou seja, sem receber sinal algum. ele deverá apresentar menos de 0,7V. Nos receptores com COS negativo é exatamente o oposto, na presença de sinal o COS apresenta 0,7V e na ausência mais de 2V.

Para a controladora é indiferente se o COS é positivo ou negativo, mas vamos deixar isso para o capítulo referente à controladora. A maneira mais fácil de encontrar esse sinal é com o auxílio de um multímetro. Normalmente esse sinal está presente no conector que liga o painel do rádio a placa principal dele. Coloque o multímetro em escala de VDC, e comece medindo o primeiro pino desse conector. Abra e feche o squelch do receptor e veja se apresenta alguma mudança de tensão. Se nenhuma diferença for encontrada, continue testando todos os demais pinos do conector. Um deles deverá apresentar características de COS. Se não tiver sorte e não encontrar nada nesse conector, não desista, continue procurando nos circuitos da placa principal do rádio. As pessoas com experiência em manutenção de rádios não terão problema algum em achar esse sinal

O outro sinal que precisamos é o áudio. Existem dois pontos nos receptores de onde podemos retirar o áudio, as vantagens e desvantagens de cada um desses pontos será assunto de artigo futuro. Um desses pontos e o de mais fácil acesso é o da saída de alto-falantes. A desvantagem dessa opção é que se alguém mexer no botão de volume do receptor, alterará o áudio da repetidora.

Já o outro ponto de onde podemos retirar o áudio é chamado discriminador ou detector. O discriminador é um ponto onde o áudio ainda não foi processado pelos circuitos e filtros de áudio do receptor. Às vezes é interessante utilizarmos o sinal de áudio com essas características, mas isso também ficará para o futuro.Para encontrar esse ponto, nos rádios mais atuais, podemos procurar no conector para o opcional de subtom (CTCSS), é quase certo que encontrará o discriminador em um de seus pinos. Se o rádio for mais antigo e não tiver esse conector, pode-se recorrer ao esquema elétrico, normalmente há uma indicação “DET” em algum lugar. A maneira mais fácil de encontrar esse sinal é com a ajuda de um osciloscópio, mas nem todos têm um equipamento desse disponível. Com ele basta testar cada pino do conector ou se não estiver nele, procurar na placa principal do receptor. Procure pelo sinal característico de ruído branco. Conforme figura abaixo.


Agora para quem tem apenas um multímetro, coloque-o na escala VDC, procure por um sinal variável de tensão entre 100mV e 2V. Quando encontrar esse sinal, com o auxilio de um transmissor qualquer, transmita uma portadora na freqüência do receptor para ver se esse sinal fica próximo de zero. Se ficar tente falar alguma coisa no microfone do transmissor, veja se aparece alguma variação na tensão do multímetro. Se tiver problemas em encontrar o discriminador ou mesmo o sinal de COS, peça ajuda a alguém que entenda de manutenção de rádios, com certeza ele poderá ajudá-lo.

Resumindo, veja abaixo as características desejáveis em um receptor para ser usado em uma repetidora:

q Sensibilidade

q Seletividade

q S-Meter

q Monobanda

As saídas que precisaremos para a controladora são:

q COS

q Discriminador ou saída de alto-falante



ESCOLHENDO O TRANSMISSOR.

Vamos falar desta vez do transmissor, outro componente muito importante de uma estação repetidora. Primeiro vamos listar as características desejáveis para um transmissor, da mesma maneira que fizemos para escolher o receptor.Seguem as principais caracteristicas:

Bom filtro de harmônicos – Transmissores mal projetados podem gerar sinais indesejáveis que podem interferir na recepção da repetidora, portanto um bom transmissor deve ter um bom filtro de harmônicos para evitar esse tipo de problema. Os transmissores atuais, pelo menos os das marcas mais afamadas, normalmente passam por rigorosos testes antes de chegarem ao mercado, e devem ser satisfatórios. Cuidado com transmissores cristalizados do tipo P3 da Motorola, embora seja um ótimo candidato a transmissor de uma repetidora, em geral são encontrados apenas para altas freqüências do VHF, e só trocar o cristal não é o suficiente. O filtro de harmônico desses equipamentos são de banda estreita, ao trocar a freqüência original por uma fora da faixa de atuação do filtro, quase sempre trás problemas.


Bom dissipador de calor – Um transmissor de repetidora precisa agüentar um funcionamento ininterrupto, principalmente para aquelas repetidoras de alto tráfego. Portanto um bom sistema de dissipação de calor é essencial. Usar um transceptor móvel como transmissor de repetidora é perfeitamente possível, mas apenas o dissipados desses rádios não darão conta do serviço, quase sempre sendo necessário à instalação de uma ventoinha sobre seu dissipador.


Bom áudio – Embora essa característica seja meio abstrata, existem transmissores que são famosos pelo seu péssimo áudio. Devemos evitá-los.


Estabilidade de freqüência – Outra característica importante que todos os atuais transmissores oferecem. Nesse caso temos apenas que nos preocupar com os transmissores mais antigos a cristal. É sempre aconselhável conferir sua freqüência de saída com uma certa regularidade.


Potencia de Saída – Na verdade um transmissor de repetidora não precisa necessariamente ser muito potente, já que terá a vantagem de estar instalado em local privilegiado em geralmente utilizando um bom sistema irradiante. E quanto mais potência tem o transmissor, maior será a dissipação de calor necessária. Utilizando esses transceptores de hoje, o ideal é uma potência entre 10w e 25w, uma vez que foram projetados para ciclos de transmissão com intervalos de recepção. Usá-los com a potência máxima (normalmente 50w) não é recomendável, pois seu módulo de potência pode atingir altíssimas temperaturas e por fim queimar. Só para sua referência, tem gente que se preocupa muito com a potência, faz o impossível para conseguir sempre um pouco mais. Lembre-se, para você perceber uma melhora significativa no sinal recebido, o sinal transmitido tem que aumentar pelo menos 10 dB. Traduzindo, um sinal de 10w tem que ir para 100w para fazer diferença. Então aumentar de 25w para 50w nem sempre resulta em sinal muito melhor, mas com certeza resulta em maior dissipação de calor e menor vida útil do seu transistor de saída.

Agora quanto aos sinais necessários para sua interligação com a controladora de repetidora, apenas dois sinais serão necessários. São eles: entrada de áudio (entrada de microfone ou modulador) e PTT, Esse último normalmente acionado quando em contato com o terra.

E para finalizar estou acrescentando um Glossário de termo técnicos que estará presente no final de cada artigo para os termos mais empregados:

Harmônicos na Transmissão - Interferências hormônicas do transmissor são caudas pelas características não lineares do transmissor. Eles são criados devido aos multiplicadores de freqüência utilizados no projeto. Se um sinal harmônico estiver na banda passante do transmissor e com amplitude suficiente pode degradar o desempenho do receptor da repetidora.

Banda Passante - É a faixa de freqüência que um filtro permitirá a passagem.

Emissões Espúrias - São emissões que podem ser atrinuidas a diferentes fatores do transmissor. A geração de freqüências espúrias pode ser devido as características não lineares do transmissor, ou também pelo mal posicionamento de componentes e acoplamentos indesejáveis no layout da placa. Isso pode ser resultado de um mal projeto ou defeitos de fabricação. Se um sinal espúrio estiver na banda passante de um receptor nas proximidades, pode degradar seu desempenho.

Desensibilização - É uma interferência que ocorre quando há um sinal de transmissão nas imediações do local do receptor e de freqüência próxima. Normalmente ocorre quando se utiliza um duplexador mal ajustado, o transmissor da repetidora ao entrar no ar atrapalha a recepção da repetidora.

Intermodulação - É uma forma potencial de interferência resultante de uma mistura de freqüências de transmissão. Essa mistura fomra uma nova freqüência que pode interferir nos receptores próximos.

Transmitter IM is a form of potential interference that results from the "mixing" of transmitter frequencies resulting from amplifier nonlinearities. The frequencies mix to form new frequencies that are potential forms of interference to other receivers in close proximity. Any resulting transmitter IM products are identified through our IM screening service.

DTMF - Sinais sonoros gerados pelo teclado dos microfones de nossos rádios e também por teclados de telefone. Servem para comandar a placa controladora da repetidora.

COR - (Carrier Operated Relay) Sinal enviado pelo receptor à placa controladora da repetidora para avisar que um sinal está sendo recebido.

Sinal de PTT - (Push To Talk) E o sinal enviado ao transmissor informando que deve transmitir, normalmente ativado ao se conectar ao terra do circuito.

Discriminador - Sinal de áudio do receptor antes de passar pelos filtros de áudio.

Modulador - Entrada de áudio de transmissão após os filtros de áudio.

Duplexador - Cavidades resonantes (filtros) que permitem se transmitir e receber um sinal de rádio utilizando apenas uma antena.

Meu receptor tem +o sinal de COR Positivo. O que devo fazer?

As controladoras de número de série entre 001 e 146 usam a lógica de COR negativa. Isso significa que o sinal de COR deve ser abaixo de 0,7V para a controladora entender que tem alguém acionando a repetidora, e quando não acionada uma tensão maior que 2V. A maioria dos receptores usam lógica negativa, mas algum usam positica, ou sejam quando um sinal chega no receptor ele envia mais de 2V, e quando não aciona fica em menos de 0.7V. Para resolver esse problema basta colocar um transistor NPN como inversor.

PY2JF João Roberto.


Repetidoras de São Paulo

e
Frequenciaoff-setCidadeIndicativoSubtomSituação
51.650-500Campos do JordãoPY2KES79.7Ativa
53.910-1600Serra Negra 82.5Ativa
145.210-600Guarujá   
145.210-600São Paulo - Cap 123.0 
145.210-600Presidente Prudente   
145.230-600AmericanaPY2KCA74.4Ativa
145.230-600São J. do Rio PretoPY2KDT Ativa
145.230-600Itatiaia   
145.250-600São B. do Campo 146.2 
145.250-600Avaré 103.5Ativa
145.270-600São Paulo - Cap 123.0 
145.270-600Pico do Jaraguá 77.0 
145.270-600JapiPY2KSC123 
145.290-600Joanópolis 91.5 
145.290-600M. Itaóca   
145.310-600Rio ClaroPY2KBZ107.2 
145.330-600Móca   
145.330-600Itapeva 123 
145.350-600Morro dos Ingleses 74.4 
145.350-600Campos do Jordão 123.0 
145.370-600São SimãoPY2KSS82.5 
145.390-600ItapetiningaPY2KDA82.5Ativa
145.410-600Alto Senna   
145.410-600São B. do Campo 91.5 
145.410-600Jacutinga 123.0 
145.430-600JaboticabalPY2KDD  
145.430-600Paraibuna 97.4 
145.430-600Pedra do Lageado 97.4 
145.430-600Sorocaba   
145.450-600Botucatu 77.0 
145450-600Jacarei (Craja)PU2KCR67.0Ativa
145.470-600Amparo 82.5 
145.470-600Itatiaia N/T 
145.470-600Cantareira - Mairiporã   
145.490-600Japi 123.0 
146.520-600Jacarei (Defesa Civil)   
146.610-600Itapecirica 123.0Ativa
146.610-600Presidente Prudente   
146.610-600Barra BonitaPY2KDN82.5 
146.610-600Apiaí 100.0 
146.630-600Piracicaba 77.0 
146.630-600Carapicuiba   
146.630-600Birigui   
146.640-600São Carlos   
146.650-600São CarlosPY2KFD  
146.650-600Santana do Parnaiba 103.5 
146.670-600Ribeirão Preto   
146.670-600Paranapiacaba 88.5 
146.670-600Campinas 82.5 
146.690-600Rio Claro   
146.690-600VotuporangaPY2KAZ Ativa
146.690-600São Carlos  (Policia)
146.690-600São Paulo CapPY2REP Ativa
146.700-600Birigui   
146.710-600Cubatão   
146.710-600CampinasPY2WV82.5 
146.710-600Piquete   
146.730-600São Pedro 77.0 
146.730-600Peruibe   
146.750-600GuarulhosPY2KBI71.9Ativa
146.770-600Valinhos 82.5 
146.790-600Presidente Prudente   
146.790-600Joanópolis   
146.790-600VotorantimPY2KAS123.0 
146.810-600Campinas   
146.810-600Barirí   
146.810-600MorungabaPY2KCE  
146.830-600Cantareira - Mairiporã 91.5 
146.830-600Botucatu 67.0 
146.830-600Marilia 82.5 
146.850-600Baruerí 103.5 
146.850-600Santos 103,5 
146.850-600Baurú   
146.870-600Ilha Bela 141.3 
146.870-600CampinasPY2KAA82.5 
146.890-600Campos do JordãoPY2KES79.7 
146.890-600São Paulo - Cap   
146.890-600Araras   
146.910-600Graça   
146.910-600PedregulhoPY2KPD82.5 
146.910-600Serra Negra 82.5Ativa
146.930-600Batatais   
146.930-600AltinópolisPY2KAO123.0Ativa
146.950-600LimeiraPY2KCK71.9Ativa
146.950-600Mantiqueira   
146.970-600E.S dos Pinhais 82.5 
146.970-600Mogi das Cruzes 71.9 
146.970-600Avaré   
146.970-600Bragança   
147.000+600São Paulo - Penha 123.0Ativa
147.000+600CampinasPY2KFM77.0Ativa
147.000+600MauáPY2KEK Ativa
147.000+600Jaú 77.0Ativa
147.030+600Casa Grande   
147.030+600Guarujá   
147.030+600Sorocaba   
147.030+600Pindamonhangaba   
147.030+600Votorantin 156.7 
147.060+600Indaiatuba   
147.060+600Paranapiacaba   
147.060+600Cubatão 127.3 
147.090+600Japi 103.5 
147.090+600BJ dos Perdões 71.9 
147.090+600Bocaina 82.5 
147.120+600São Paulo - Cap   
147.120+600Campinas   
147.120+600Valinhos 100.0 
147.150+600Cantareira - Mairiporã   
147.150+600Itapeti   
147.150+600Piquete   
147.180+600Mogi das Cruzes 123.0 
147.180+600Botucatu   
147.210+600São Paulo - Cap 88.5 
147.210+600Itaquera   
147.210+600SM Arcanjo   
147.210+600São PedroPY2SSB  
147.210+600GuarujáPY2KAT88,5 
147.240+600São Paulo - Paulista 110.9 
147.240+600São J. da Boa VistaPY2KCM77.0 
147.270+600Limeira   
147.270+600São Paulo - Cap   
147.300+600São Paulo - Cap 74.4 
147.300+600Limeira   
147.330+600São Paulo - Cap  Ativa
147.330+600Itapetininga   
147.330+600Caieiras 123.0 
147.330+600SF dos SulPY2KCH  
147.330+600Cantareira - Mairiporã 107.2 
147.360+600SR do P QuatroPY2KSR82.5Ativa
147.360+600CantareiraPY2KSM123.0Ativa
147.360+600Santa Fé do SulPY2KCH Ativa
147.390+600Cantareira - Mairiporã 123.0 
147.390+600São Paulo - Paulista 107.2 
147.390+600São J. do Rio Preto   
224.020-1600Campinas 82.5 
224.780-1600Campinas   
224.860-1600Campos do JordãoPY2KEN79.7Ativa
436.000-5000Mogi das Cruzes 94.8 
438.200-5000SR do P QuatroPY2KJR74.4Ativa
438.300-5000CantareiraPY2KSM123.0Ativa
438.350-5000Joanópolis 91.5 
438.500-5000Mogi das Cruzes 123.0 
439.100-5000JapiPY2KJA100.0Ativa
439.550-5000AmericanaPY2KJF151.4Ativa
439.550-5000Santos (link Campinas)   
439.600-5000ParanapiacabaPY2KSA Ativa
439.700-5000SJB Vista 100.0Ativa
439.800-5000CampinasPY2KDP Ativa
439.850-5000Campos do JordãoPY2KES79,7Ativa
439.850-5000VotorantimPY2KBT Ativa
439.950-5000LimeiraPY2KCK71.9Ativa